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Os motivos do grande endividamento dos brasileiros

Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio, o endividamento das famílias bateu recorde no ano de 2021, apresentando média de 70,9%. Os indicadores de inadimplência das famílias apresentaram uma pequena queda anual: 25,2% das famílias afirmaram estar com contas em atraso.

Porém, para que possamos entender a essência do problema é preciso compreender alguns termos técnicos utilizados nesses levantamentos. Particularmente eu costumo classificar as pessoas em três categorias distintas quando se fala em dívidas:

  • Devedor: é a pessoa que possui dívidas a quitar. Ex.: você vai ao supermercado e faz uma compra pagando com cartão de crédito. A partir desse momento você se torna um devedor pois terá que honrar essa aquisição quando lhe for apresentada a fatura mensal do cartão. Você assumiu uma dívida;
  • Endividado: é o devedor que não conseguiu pagar sua obrigação no vencimento. Por algum motivo a quitação do compromisso terá que esperar um certo tempo (não superior a 90 dias). O sujeito possui dívida e está atrasado com a liquidação dessa dívida;
  • Inadimplente: é o endividado cujo atraso no pagamento de sua dívida ultrapassa noventa dias.

Por que tantos brasileiros estão nessa situação?

Para os especialistas essa é uma resposta simples, e envolve uma série de problemas. Começa pela total falta de educação financeira de boa parcela da população. As pessoas não se preocupam em poupar, assim como não dão importância quanto aos gastos efetuados durante o mês. O descontrole financeiro é evidente nesses casos e leva a uma situação futura de servidão.  O cartão de crédito é o grande vilão quando questionadas e, uma vez com esse problema instalado, a solução fica muito difícil. A facilidade de uso da ferramenta, atrelada a um limite de crédito muitas vezes enganoso, faz com que as consequências de sua má utilização sejam desastrosas. Brasileiros gostam de viver fora da sua realidade, um jogo extremamente perigoso.

Uma vez endividado, surge a questão: como pagar? É aí que entram os bancos. A primeira reação de alguém nessa situação é pensar imediatamente no seu banco. Há algumas formas de tentar resolver isso mas a que mais chama a atenção é aquele “crédito pré-aprovado”, que você não precisa nem falar com o gerente: basta acionar uma tecla e voilà!: o dinheiro surge na conta como num passe de mágica. Sem burocracia, sem passar vergonha, sem se deslocar, nada. Mas o custo embutido nisso é terrível. Nesse momento o banco completa o ciclo de sua mais pura essência: ele te dá uma ferramenta perigosíssima, apta apenas para os iniciados (cartão de crédito); você usa esse crédito de forma irresponsável e acaba se complicando; volta ao banco e esse te oferece uma ‘solução’ rápida: mais crédito pré-aprovado. Afinal, você é um cliente especial. Pronto: você acaba de pegar mais dinheiro no banco, para pagar o banco que te aprovou um limite fora da sua realidade. E tome juros e tarifas!

Lembra que falamos no início deste artigo em “servidão”? Pois é. Agora você está fisgado e certamente vai passar muito tempo da sua vida trabalhando para pagar juros. Sempre que houver algum problema, lá estará seu gerente pronto para te fornecer mais crédito. E, com isso, seu horizonte de solução do problema cada vez fica mais distante.

Afinal, o que fazer para sair desse redemoinho?

Sim, na maioria dos casos existe solução. Geralmente não é fácil porque necessita contratar um profissional especializado e, principalmente, será preciso alterar velhos (maus) hábitos. E, claro, a saída nem sempre é instantânea. Mas se o inadimplente tem força de vontade é praticamente certo que conseguirá reverter o quadro.

Grande parte da confusão que gera isso tem nome: desconhecimento quanto ao orçamento mensal exigido para tocar os gastos familiares durante o mês. Emergências não são previstas, compras são feitas sem a menor análise e o vilão: muitos pequenos gastos, quase insignificantes que, somados, levam a um valor relevante.

Pense como uma torneira pingando lentamente em uma pia: cada gota vai embora sem utilização, como pequenas compras diárias vão comprometendo o orçamento doméstico.

A virada está em reconhecer os erros, admitir que não conseguirá sair disso sozinho e, principalmente, se comprometer – consigo e com os seus – em mudar comportamentos prejudiciais. A recuperação nesses casos nunca é feita sozinha: o compromisso de todos os membros da família é fundamental.

Entre em contato com os nossos especialistas e saiba como a Clínica de Finanças pode ajudar você a quittar suas dívidas.

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