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LIMITAR PARCELAMENTO NO CARTÃO DE CRÉDITO É UMA BOA IDEIA?
Cartões de crédito

Sim, na minha opinião, é. Estudos do Banco Central dão conta de que há uma pretensão de limitar as compras parceladas “sem juros” no cartão em no máximo 12 vezes. Aqui é preciso avaliar dois pontos fundamentais:

  1. Não existe “parcelamento sem juros”. O que há é a inclusão dos respectivos juros e custos financeiros no valor da parcela, ‘maquiando’ a venda como se fosse pelo preço à vista;
  2. Uma venda parcelada deve ser percebida como duas operações distintas: a transação comercial propriamente dita – que é a venda do bem ou serviço objeto da nota fiscal – e o financiamento da compra, o empréstimo, operação financeira onde o comprador busca o dinheiro para realizar a aquisição. Se há tomada de capital, há inevitavelmente a cobrança de juros.

Note que se você propuser essa mesma compra à vista, é praticamente certo que o lojista não lhe dará desconto. Ele vai continuar alegando que sua venda é “sem juros”, o que é uma mentira.

O problema começa na cultura do brasileiro. Já falamos que brasileiro adquire consumo na modalidade crédito, o que é uma bomba-relógio. Combustível, medicamentos, supermercado, jantares, barzinho, entradas de cinema e uma profusão de gastos menores são pagos com cartão de crédito. Muitos desses sendo parcelados, quando o fornecedor permite. É inevitável que isso vá dar problema para quem é desorganizado. E a prova é o número absurdo de inadimplentes e consumidores com nome negativado: mais de 66 milhões de brasileiros, segundo levantamentos recentes do SERASA.

O programa Desenrola, apesar do grande alarido, não produz os efeitos desejados. E isso era previsível: um impacto mínimo do curtíssimo prazo, em função das renegociações. Mas logo depois os números sobre endividamento voltarão a subir, resultado da incapacidade das pessoas em cumprir com o negociado, e a pressão financeira sobre salários baixos e inflação/juros altos.

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